Fernanda Leite
No Brasil, cerca de 100 milhões de brasileiros não têm acesso a esgoto, mais de 35 milhões vivem sem água tratada e mais de 15 mil pessoas morrem todo ano por causa da falta de saneamento básico.
Diante desses números alarmantes, o Senado aprovou na última quarta (24) o Novo Marco Regulatório para o Saneamento Básico. O texto, iniciativa do governo, facilita a privatização estatais do setor, exige licitação para contratar esses serviços e prorroga o prazo para o fim dos lixões.
O deputado Alexis Fonteyne do NOVO de São Paulo, partido que apoiou integralmente a proposta, tem motivos para comemorar. Segundo ele, essa era uma medida urgente para dar dar condições básicas à população. “Investir em Saneamento Básico é atacar a causa dos problemas de saúde, é fazer chegar água nas torneiras, esgoto tratado, diminuir mortes por falta de infraestrutura, gerar empregos, atrair investimentos”, afirmou.
Fonteyne é um defensor do “ambiente de pescaria”, um ecossistema em que todos tenham as mesmas condições básicas de acessos. “Agora, os brasileiros vão ter mais mais oportunidade de igualdade”, concluiu. Ele foi o deputado que conquistou a marca de deputado com maior destinação de recursos para o Saneamento Básico.
O novo marco regulatório do saneamento básico, além de dar dignidade a comunidades carentes, deverá atrair mais de R$ 500 bilhões em investimentos privados e criar até 700 mil empregos no Brasil, segundo balanço do Ministério da Economia.